Review Savage: The 1st Mini Album - æspa

09/10/2021

Eu fico rindo lembrando do final do ano passado: nada de comeback do Red Velvet e aí a SM Entertainment anuncia um novo grupo e que estava pra debutar 'em breve'. Os ReVeLuvs ficaram fazendo piada falando que eles engavetaram as meninas e os lucros do último comeback delas foi direcionado pro debut do novo grupo da gravadora. Qual era o novo grupo? O girl group aespa (ou æspa). E agora, depois de quase um ano após o debut delas na indústria com a música Black Mamba, elas finalmente lançaram seu primeiro mini album: Savage.

Por mais que eu ache Next Level e Black Mamba muito ruins, é inegável que elas são os novos rolos compressores da quarta geração e tem algo que chama a atenção de quem quer que escute: suas músicas mesmo são chicletes, eu mesmo me peguei várias vezes falando mamamamamba do Black Mamba ou fazendo o oeoooooooo-weee de Next Level. Então deve ter algo aqui bem farofado pro público.
Contendo 6 faixas, o mini album tem quase 21 minutos de duração, e sendo bem sincero, fui ouvir achando que seria algo ruim pois parece que todo o investimento nesse grupo é pra ele ser algo visual e morreu aí, porém eu amo o fato do conceito delas ser algo tipo Matrix misturado com pc music. Então depois de me obrigar a ouvir sem nenhum tipo de pensamento e sim esperando o que elas tinham pra oferecer, eu vim lhes dizer o que acho, começando pela primeira faixa:

• aenergy: E foi aqui, logo na primeira faixa, que eu me forçando a não pensar nada negativo sobre elas foi pro ralo pois eu tive uma aversão séria a essa música. A batida é boa, assim como nas outras músicas elas estão cantando mais sobre o mundo temático que elas e seus personagens vivem, ok, básico mas ok, mas eu achei TÃO insuportável os high notes no final, e nem acho que a culpa é delas e sim da SM que abusa do fato da Winter e da Ningning terem um bom alcance vocal nas músicas, mas pelo menos elas dando uns high notes aqui combinou, diferente da música a seguir.

• Savage: A segunda faixa é o single mais aceitável delas mesmo sendo horrorosa igual. A batida é perfeita, o segundo verso da música é perfeito, o refrão é perfeito, o momento pré break da música também é perfeito, mas demora pra você gostar. O início é ruim e o último refrão/final é pior ainda, os YEEEEEEEEEEEEEEEEEAH Winter e os OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOH da Ningning quase me deixaram surdo, mas aí você olha o clipe e: é bem produzido e tem o visual maravilhoso. É muito decepcionante eu olhar pras novas crias da Coreia do Sul e ver que o talento delas é jogado no lixo pois a SM tá muito ocupada em fazê-las terem um visual e uma estética e aí não as dão uma música boa sequer, a maioria até então é ruim.

• I'll Make You Cry: Terceira faixa e como disse anteriormente, a maioria ATÉ ENTÃO era ruim, e essa é exceção. Ela tem uma pegada Cyberpunk e o refrão é TÃO bom de ouvir, eu me derreti todo ouvindo essa e depois transcendi enquanto ficava no chão todo derretido de prazer. Não tem high notes desnecessários, não tem exageros, é tudo no ponto e bem elaborado pra você se sentir fugindo de alguém em uma perseguição de carro daquelas boas que você atropela um poste e segue na fuga. A única coisa que tenho pra dizer aqui é: eu necessito de uma versão estendida.

• YEPPI YEPPI: A segunda música boa delas e quarta faixa do mini album não tem nada a ver com a temática que elas mesmas usam e abusam em suas músicas e clipes, e sim é algo mais puxado pro ReVe Festival, mas não é boa por isso, e sim pois elas quiseram fazer algo mais bobinho e conseguiram com maestria e YEPPI YEPPI não ironicamente é uma brisa de ar fresco.

• ICONIC: Quinta e penúltima faixa do disco e aqui voltamos ao conceito delas, mas aqui tem uma pegada diferente: enquanto as três primeiras faixas é pra você se sentir líder de quadrilha roubando o banco Bradesco que tem no centro da cidade, aqui é pra você dançar no meio do salão com o inimigo pra distrair ele, e nossa, que perfeição. Não é a toa que o nome da faixa e ICONIC, pois ela é um ícone mesmo. Me rendi, tanto que tô demorando uns 10 minutos pra sair dessa e ir logo pra última.

• Lucid Dream: Sexta e última faixa e aqui temos o que na teoria era pra ser a música calma delas, e não é. Mas não é ruim, é boa, muito boa, SM obrigado por investir direito nas meninas. Parece muito que nas duas primeiras faixas elas estavam seguindo meio cegamente o que a gravadora falava pra elas fazerem na música, é bem perceptível que da terceira faixa pra frente elas foram produzidas mais recentemente. Aqui é algo mais intimista pro padrão aespa e mais convidativa pra uma noite *censura*.


Considerações Finais: eu mais gostei do que detestei, é isso. Brincadeira, mas nossa, o aespa que tava sendo prometido e falado pelos fãs finalmente chegou depois de quase um ano pós debut e nunca pude estar mais feliz. Depois da segunda faixa você nota que as duas primeiras músicas foram produzidas fazia um tempo e o resto foi feito de maneira mais recente, podendo acompanhar a evolução delas. Agora virei aespa fã e quero comprar o lightstick delas quando tiver, PORÉM eu reitero que no final da música Savage e aenergy rola um atentado sonoro aos seus ouvidos de graça. Se só Savage fosse ruim eu dava um 9.

Nota: 8.2/10

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