Review Born Pink - BLACKPINK (e uma opinião)

19/09/2022
Oi gente. Eu gostaria de dizer previamente que sinto um futuro arrependimento pois ACHO q o fandom biluteteia delas vai vir em peso... mas aí é uma pena pra eles porque sinceramente eu já ando bem morto por dentro pra me importar. Mas assim, blinks, pensem como deixei temático esse post delas, favor n me marcarem na ofensa (se for ofender).

Sem nenhum feat dessa vez, o 'álbum' das 4 socialites da Coreia do Sul é o último full album delas antes do fim do contrato em 2023, ou seja, ano que vem.
Com exatos 24 minutos e 34 segundos no Spotify, eu posso garantir a vocês que a onda de consumo rápido e músicas com menos de 3 minutos  D E S T R U I U  a indústria, e eu vou reclamar sobre essa palhaçada usando o próprio BLACKPINK como exemplo: se você somar todas as músicas lançadas delas desde 2016 até aqui, tem praticamente o mesmo tanto de músicas que um álbum regravado da Taylor Swift, e tem até uma foto com todos os lançamentos delas de maneira cronológica (ignorando as versões japonesas das músicas e projetos solos) pra provar isso:

Chega a ser revoltante o maior grupo feminino sul-coreano fora da Ásia ser vítima não só de uma administração porca de sua gravadora como também dessa onda de "pouco trabalho pra rápido consumo". Eu uso o Twitter desde 2015 e estou dentro do mundo do kpop desde 2018, e o que eu mais me lembro é o fandom do grupo fazendo reclamações constantes sobre a quantidade minúscula de músicas que elas tem lançadas, tendo até pedidos e hashtags pra lançarem um full album ou um mini album mesmo, já que elas já haviam provado que eram capazes de cobrir essa demanda (inclusive uma das membros - sendo específico, a Jennie - chegou a soltar uma farpa pra YG Entertainment em um show em 2018/2019 a respeito disso, tem até um vídeo desse ocorrido).

Ano que vem vai dar 7 anos de carreira, o período de contrato delas vai expirar e elas tem nem 50 músicas pra cantar e fazer variações de setlist em shows, em comparação vou usar outro grupo sul-coreano muito famoso e extremamente conhecido, o Twice (que por sinal debutou apenas um ano antes do BLACKPINK): mesmo sofrendo DIVERSAS sabotagens nas vendas pela própria gravadora, o primeiro contrato delas acabou com as meninas tendo mais de 100 músicas lançadas, seja em coreano ou japonês, desconsiderando as outras versões de uma mesma canção e o solo da Nayeon. Claro que são grupos diferentes e de gravadoras diferentes, mas olha a diferença: o Twice tem músicas que atendem a demanda de consumo delas porque a gravadora sabe que elas precisam ter quantidade, agora você olha pra YG e passa raiva pois eles tem 0 compromisso com qualquer artista ou trainee feminino naquele muquifo de gravadora.

Manifestado parte da minha opinião e descontentamento aqui, vamos falar logo do 'álbum' (entre muitas aspas) que esse post é pra isso:


• Pink Venom: Primeira faixa e lead single do disco, aqui vemos o extremo mal gosto que gira em torno das meninas. Não me entendam mal, pra uma pessoa aleatória a música tá ótima, mas ela é TÃO básica e a formulinha BLACKPINK de sucesso já chegou a ficar tão batida que chegou em um ponto que as músicas são sem alma mesmo; claro que algumas rola um esforço tipo a próxima que irei citar, mas essa aqui é um puro exemplo que se as fizerem cagar em um pote vai vender. Essa música exala desleixo e preguiça por parte dos produtores, então nem se chamassem o Cyberkills pra fazer o remix oficial da música ia ficar bom. Já a performance delas em si não tenho nada a dizer, acho boa até.

• Shut Down: Title do álbum e segunda música do mesmo, essa também segue a formulinha, mas rola um esforço singelo de fazer diferente aqui, que no caso o tal esforço é o violino misturado com a eletrônica, o que eu genuinamente gostei, o que é bom né mas ainda assim essa não ser o lead single do álbum e sim Pink Venom foi de mal gosto ao meu ver, a única coisa que não gostei foi a Lisa ter ficado com um rap podre que dói aqui.
• Typa Girl: Terceira música e essa é muito boa também, melhor até que Shut Down na minha opinião, realmente parece até que é só Pink Venom que é ruim e eles a escolheram pra tapar buraco. Typa Girl é tipo Pretty Savage na proposta de algo mais rap e menos musical, e fica aí mesmo, já que Pretty Savage é a música reafirmando como elas são fodas e Typa Girl é mais aquela mulher que te deixou viciado e maluco nela.

• Yeah Yeah Yeah: Quarta música do disco e essa aqui eu acho bem ok, mistura rock com EDM e poderia ser pior, mas acho que tá exatamente na medida, só foi estranho o final dela.

• Hard To Love: Quinta faixa e olha... foi dívida de jogo essa aqui, foi 100% dívida de jogo. A música fala sobre você ser uma pessoa difícil e complicada pra amar, trazendo problemas pro outro. Pra mim a letra é bem cafona, até rola um apelo de palavrão no pré refrão pra ressaltar que a música é intensa, mas no final parece algo que fez moradia no banho maria e ficou por isso mesmo. Essa e Pink Venom é pau a pau pra ver qual é a pior.

• The Happiest Girl: Sexta faixa e essa é bem música de velório pra mim: não é nem triste, é só pra dar ênfase no enterro e na sua perda. Acho boa, deixando claro; mas se você, garota cis ou trans, pegar pra ver a letra e imaginar que tá no enterro da pessoa que você namorava até então vai ter mais impacto e um melhor encaixe do que você chorando no banho pois terminou. Fica aí a pensata.

• Tally: Sétima música e essa aqui parece Hard To Love pra mim, só que boa e sem a parte eletrônica, apenas a bateria 👌.

• Ready For Love: Oitava e última faixa do disco (eu jurava que tinha nove músicas), essa aqui todo mundo que acompanha elas já conhecia pois foi vazada faz tempo, e aí não satisfeito o dono da YG Entertainment (o YG) fez elas cantarem essa porcaria pro PUGB Mobile: ou seja, essa música nem é exclusiva do disco, foi tirada de trilha sonora de jogo. A música em si eu acho fraca que dói, mas não é ruim, ela é fraca no sentido de básica mas tem personalidade... em algum lugar.



Considerações Finais: Olha, é inegável que elas tem a imagem delas muito bem trabalhada, mas fica só por isso mesmo, já que o que as fazem serem famosas é trabalhado igual um pai negligente cuidando de seu filho: na moda jogo pro universo essa responsabilidade aí. É triste ver um grupo com uma legião de fãs sendo mal administrado e depois de um certo ponto e um certo tempo esses mesmos fãs começarem a engolir seco isso. Sobre o disco eu acho que um mini album desses que nem meia hora de duração tem, ser taxado de disco apenas porque elas só possuem três EPs de quatro músicas cada e UM ÁLBUM até então, é maior discurso pra enganar otário, desculpa. Born Pink é bom, acho melhor até que The Album em sua junção mas falha na seleção de algumas músicas, o que enfraquece muito o projeto. Como (muito provavelmente) último trabalho delas enquanto grupo antes do final do contrato, acho um encerramento porco mas com alguns acertos. Que as meninas consigam algo melhor no futuro.

Nota: 5.1/10
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