Review Born Pink - BLACKPINK (e uma opinião)
Sem nenhum feat dessa vez, o 'álbum' das 4 socialites da Coreia do Sul é o último full album delas antes do fim do contrato em 2023, ou seja, ano que vem.
Com exatos 24 minutos e 34 segundos no Spotify, eu posso garantir a vocês que a onda de consumo rápido e músicas com menos de 3 minutos D E S T R U I U a indústria, e eu vou reclamar sobre essa palhaçada usando o próprio BLACKPINK como exemplo: se você somar todas as músicas lançadas delas desde 2016 até aqui, tem praticamente o mesmo tanto de músicas que um álbum regravado da Taylor Swift, e tem até uma foto com todos os lançamentos delas de maneira cronológica (ignorando as versões japonesas das músicas e projetos solos) pra provar isso:

Ano que vem vai dar 7 anos de carreira, o período de contrato delas vai expirar e elas tem nem 50 músicas pra cantar e fazer variações de setlist em shows, em comparação vou usar outro grupo sul-coreano muito famoso e extremamente conhecido, o Twice (que por sinal debutou apenas um ano antes do BLACKPINK): mesmo sofrendo DIVERSAS sabotagens nas vendas pela própria gravadora, o primeiro contrato delas acabou com as meninas tendo mais de 100 músicas lançadas, seja em coreano ou japonês, desconsiderando as outras versões de uma mesma canção e o solo da Nayeon. Claro que são grupos diferentes e de gravadoras diferentes, mas olha a diferença: o Twice tem músicas que atendem a demanda de consumo delas porque a gravadora sabe que elas precisam ter quantidade, agora você olha pra YG e passa raiva pois eles tem 0 compromisso com qualquer artista ou trainee feminino naquele muquifo de gravadora.
Manifestado parte da minha opinião e descontentamento aqui, vamos falar logo do 'álbum' (entre muitas aspas) que esse post é pra isso:
• Pink Venom: Primeira faixa e lead single do disco, aqui vemos o extremo mal gosto que gira em torno das meninas. Não me entendam mal, pra uma pessoa aleatória a música tá ótima, mas ela é TÃO básica e a formulinha BLACKPINK de sucesso já chegou a ficar tão batida que chegou em um ponto que as músicas são sem alma mesmo; claro que algumas rola um esforço tipo a próxima que irei citar, mas essa aqui é um puro exemplo que se as fizerem cagar em um pote vai vender. Essa música exala desleixo e preguiça por parte dos produtores, então nem se chamassem o Cyberkills pra fazer o remix oficial da música ia ficar bom. Já a performance delas em si não tenho nada a dizer, acho boa até.