Melhores Álbuns do Ano - 2022 Edition
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Parando pra pensar, eu acredito que esse ano teve exatamente a mesma quantidade de posts que o ano passado... o que é triste, e sinal de como anda minha cabeça né. Janeiro minha terapeuta não escapa.
Mas o post não é sobre isso e sim a lista dos cinco melhores álbuns do ano. O que faz eu considerar um álbum bom? Tudo que não faz eu considerá-lo ruim.
Brincadeira, os critérios que fazem um álbum ser bom ao meu ver são:
- Os critérios das músicas serem repetidos em maioria esmagadora;
- A junção da obra;
Agora vamos começar a lista:
5º LUGAR: INVU (The 3rd Album) - Taeyeon
Começando por ela, a segunda maior querida da Coréia do Sul, temos Taeyeon com seu mais novo álbum e mostrando pra que veio com canetadas sinceras e carregadas.
A membro do grupo SNSD mostra em 13 faixas o porquê de ser tão respeitada e prestigiada na indústria coreana no geral, mostrando vulnerabilidade em INVU e Can't Control Myself, e um lado mais #despojadah em The Weekend. Em um ano que as mulheres foram protagonistas na indústria de K-Pop, Taeyeon liderou esse protagonismo tendo a melhor música e o melhor álbum do ano, além de ter um dos melhores internacionalmente falando.
4º LUGAR: Special - Lizzo
Ocupando o quarto lugar, temos a nossa big gurrrrrrl marcando presença e mostrando pra que veio.
Com um álbum sendo resultado de uma produção feita durante a pandemia e acompanhando bastante os acontecimentos na vida de Lizzo desde sua ascensão entre os grandes da indústria musical, Special serve como um diário poético sendo lido oralmente de ponta a ponta por 35 minutos.
É uma pena ele não durar mais que isso pois um dos melhores discos do ano deveria ter mais tempo de duração, mas ainda assim ele não deixa de ser um álbum incrível e que marcou sua devida presença no ano de 2022, principalmente com as músicas About Damn Time e 2 Be Loved (Am I Ready), além de ter músicas carregadas emocionalmente que nem a autoentitulada Special.
3º LUGAR: Urucum - Karol Conká
Jamais deixaria nosso país ex-bolsonarista de fora, e quem melhor pra ocupar o terceiro lugar na lista do que o próprio álbum da Karol Conká?
Misturando diversos ritmos como afrobeat e baião por exemplo, e sendo bastante influenciado em cima da sua participação conturbada e polêmica do BBB21, Urucum exalta e mostra a Karol em seu esplendor enquanto pessoa e artista.
Sendo um álbum de cura com os erros cometidos no passado mas sem se prender só a ele, o disco mostra bem os altos e baixos vividos pela rapper como por exemplo Mal Nenhum e Calma, mas o projeto se encerra em alto astral e focando no futuro com a lendária Louca & Sagaz.
2º LUGAR: RENAISSANCE - Beyoncé
Levando a medalha de prata da lista, temos a The Only One, Beyoncé.
Marcando seu retorno mas ao mesmo tempo não marcando com a promessa vazia dos clipes visuais da era, nossa Queen B celebra o Disco, a House Music e o R&B em seu mais novo trabalho. Sendo uma perfeição do início ao fim, o disco dá pra ser tocado de ponta a ponta numa balada sem precisar fazer remix de nada, quem fez resolveu fazer um atentado terrorista viu.
O disco como um todo é poderoso, é difícil achar uma música realmente ruim porque não tem, é mais fácil falar de alguma que não caiu em seu agrado, e tendo grandes sequências como logo do I'M THAT GIRL até BREAK MY SOUL e depois PLASTIC OFF THE SOFA até PURE/HONEY, é inegável o esforço em entregar um grande projeto aqui. Claro que CHURCH GIRL e SUMMER RENAISSANCE são ótimas músicas e essa segunda é um encerramento tão triunfal quanto o início, mas elas avulsamente possuem maior destaque do que sequenciadas com as demais.
De menções honrosas temos várias, mas gostaria de destacar uma: SOS da SZA. Indiscutivelmente ele é um dos melhores discos do ano e merecia sim estar na lista, mas não o ouvi por inteiro e essa lista estava praticamente fechada desde outubro, só precisava acertar o top3. Sem contar que a ideia de fazer um empate em qualquer lista esse ano me pareceu injusta, já que o ano foi das mulheres e todas merecem um momento somente delas. Porém saibam que não esqueci da querida SZA.
1º LUGAR: MOTOMAMI + - ROSALÍA
E levando a medalha de ouro e o Álbum Do Ano MORAL do Grammy estadunidense, temos a nossa verdadeira latina aparecendo na lista.
Como eu já fiz uma review do MOTOMAMI aqui sem ser sua versão Deluxe, o que me fez colocar o MOTOMAMI + e não o MOTOMAMI normal foi o realçamento do propósito do álbum: que é um momento mais descontraído da Rosalía.
Como eu disse antes, MOTOMAMI é um disco divertido e infinitamente mais leve que o seu projeto anterior, o El Mal Querer. Claro que tem o fator do EMQ ser o TCC dela, então precisava ser O Projeto De Faculdade dela, mas sem essa pressão acadêmica e nem um pouco encucada com a pressão de charts na cabeça, nossa chiquita latina resolveu se divertir e fazer algo que fosse de seu agrado e igualmente bom... e deu certo.
O álbum é sem dúvida nenhuma o álbum do ano, negar isso é falar que a chuva é seca.
E assim encerramos as listas e os posts desse ano, em algum momento de 2023 eu volto. Queria dizer que vai ser em janeiro mas duvido muito, enfim.
Obrigado quem leu até aqui, obrigado quem me acompanhou durante esse ano mesmo com minhas pausas, boas festas a todes e um bom 2023.